25.12.11
Mulheres ainda enfrentam rigidez do sistema no Afeganistão
Fawad Peikar.
Cabul, 7 dez (EFE).- Mariyam é uma mãe de 17 anos que afirma que é muito difícil ser mulher no Afeganistão. Quando tinha 11 anos, se tornou noiva de um rapaz sete anos mais velho em troca de US$ 3 mil e foi obrigada a se casar com apenas 14.
Seu marido é taxista e ainda tem que saldar a dívida que tinha com o sogro em um país onde é amplamente difundido tanto o casamento infantil quanto o forçado, além da compra e venda de mulheres para contrair matrimônio, estuprá-las ou solucionar uma disputa familiar.
"Primeiro, fui uma filha vendida. Depois, me tornei uma esposa comprada", lamenta Mariyam, que apanhou de seus sogros durante os primeiros meses de casamento até o nascimento de seu primeiro filho, a quem deu à luz com apenas 15 anos.
Um relatório da ONU divulgado neste mês apresenta uma série de casos que exemplificam a gravidade da situação.
Uma delas é a história de duas irmãs de 15 e 17 anos que foram assassinadas na província de Herat, depois que a mais velha se recusou a casar com o homem escolhido por sua família. As jovens morreram após serem atacadas em um quarto por cinco pessoas, incluindo os futuros parentes.
A Polícia deteve os cinco agressores em outubro de 2010, mas o tribunal que investigava o caso condenou a apenas 16 anos de prisão dois deles - os futuros sogro e marido -, enquanto os demais continuaram livres.
Durante o regime fundamentalista talibã, que dominou o Afeganistão entre 1996 e 2001, a vida das mulheres foi muito difícil. Elas eram forçadas a vestir a burca, não podiam trabalhar, estudar ou sair de casa sem a companhia de algum homem que fosse seu parente.
A situação mudou um pouco com a chegada da comunidade internacional ao país, após a queda dos talibãs. De acordo com o relatório, nos últimos anos, houve um "progresso", comprovado pelos 38% de mulheres escolarizadas, as 69 deputadas que ocupam uma cadeira no Parlamento e as primeiras a conseguirem se formar como pilotos.
"Somos testemunhas de muitas mudanças positivas na vida das mulheres desde a invasão liderada pelos Estados Unidos que derrubou o regime talibã", (em 2001) afirma à Agência Efe Farida Yasser, uma professora de 42 anos que leciona em uma escola para meninas.
Em seu estudo, a ONU expõe o panorama "promissor" dos tribunais de algumas províncias, mas ressalta que o pequeno número de casos semelhantes revela a necessidade de um papel mais ativo dos sistemas judiciário e governamental.
O objetivo do estudo é que a lei seja aplicada em casos de violência contra as mulheres, já que a rigidez da ideologia talibã ainda sobrevive em qualquer esfera da vida afegã
Uma deputada, que não quis se identificar, afirmou à Efe que seu partido é frequentemente desprezado por alguns deputados no Parlamento.
"Muitas vezes sou interrompida por legisladores por expor um argumento lógico, já que sou mulher e, nas palavras de um amigo deputado no Parlamento, só tenho 'meio cérebro'". EFE
(este texto foi extraído do site yahoo).
5.12.11
Millicent Gaika e outras vítimas! Algo deve ser feito
28.1.11
Millicent Gaika e outras vítimas! Algo deve ser feito !
Caros amigos,
Millicent Gaika foi atada, estrangulada, torturada e estuprada durante 5 horas por um homem que dizia estar “curando-a” do lesbianismo. Por pouco não sobrevive.
Infelizmente Millicent não é a única: este crime horrendo é recorrente na África do Sul, onde lésbicas vivem aterrorizadas com ameaças de ataques. O mais triste é que jamais alguém foi condenado por “estupro corretivo”.
De forma surpreendente, desde um abrigo secreto na Cidade do Cabo, algumas ativistas corajosas estão arriscando as suas vidas para garantir que o caso da Millicent sirva para suscitar mudanças. O apelo lançado ao Ministério da Justiça teve forte repercussão, ultrapassando 140.000 assinaturas e forçando-o a responder ao caso em rede nacional. Porém, o ministro ainda não respondeu às demandas por ações concretas.
Vamos expor este horror em todos os cantos do mundo -- se um grande número de pessoas aderirem para amplificar e escalar esta campanha, poderemos chegar ao Presidente Zuma, autoridade máxima na garantia dos direitos constitucionais. Vamos exigir de Zuma e do Ministro da Justiça que condenem publicamente o “estupro corretivo”, criminalizando crimes de homofobia e garantindo a implementação imediata de educação pública e proteção para os sobreviventes. Assine a petição agora e compartilhe -- nós a entregaremos ao governo da África do Sul com os nossos parceiros na Cidade do Cabo:
www.avaaz.org/po/stop_corrective_rape/97.php?cl_tta_sign=d97ce7363f33b0ced19ad4214fdeeeff
A África do Sul, chamada de Nação Arco-Íris, é reverenciada globalmente pelos seus esforços pós-apartheid contra a discriminação. Ela foi o primeiro país a proteger constitucionalmente cidadãos da discriminação baseada na sexualidade. Entretanto, apenas na Cidade do Cabo, a ONG local Luleki Sizwe registrou mais de um “estupro corretivo” por dia e o predomínio da impunidade.
O “estupro corretivo” é baseado na noção absurda e falsa de que lésbicas podem ser estupradas para “se tornarem heterossexuais”. E este ato horrendo não é classificado como crime de discriminação na África do Sul. As vítimas geralmente são mulheres homossexuais, negras, pobres e profundamente marginalizadas. Até mesmo o estupro grupal e o assassinato da Eudy Simelane, heroína nacional e estrela da seleção feminina de futebol da África do Sul em 2008, não mudou a situação. Na semana passada, o Ministro Radebe insistiu que o motivo de crime é irrelevante em casos de “estupro corretivo”.
A África do Sul é a capital do estupro do mundo. Uma menina nascida na África do Sul tem mais chances de ser estuprada do que de aprender a ler. Surpreendentemente, um quarto das meninas sul-africanas são estupradas antes de completarem 16 anos. Este problema tem muitas raízes: machismo (62% dos meninos com mais de 11 anos acreditam que forçar alguém a fazer sexo não é um ato de violência), pobreza, ocupações massificadas, desemprego, homens marginalizados, indiferença da comunidade -- e mais do que tudo -- os poucos casos que são corajosamente denunciados às autoridades, acabam no descaso da polícia e na impunidade.
Isto é uma catástrofe humana. Mas a Luleki Sizwe e parceiros do Change.org abriram uma fresta na janela da esperança para reagir. Se o mundo todo aderir agora, nós conseguiremos justiça para a Millicent e um compromisso nacional para combater o “estupro corretivo”:
http://www.avaaz.org/po/stop_corrective_rape/97.php?cl_tta_sign=d97ce7363f33b0ced19ad4214fdeeeff
Esta é uma batalha da pobreza, machismo e homofobia. Acabar com a cultura do estupro requer uma liderança ousada e ações direcionadas, para assim trazer mudanças para a África do Sul e todo o continente. O Presidente Zuma é um tradicionalista Zulu, ele mesmo foi ao tribunal acusado de estupro. Porém, ele também condenou a prisão de um casal gay em Malawi no ano passado, e após uma pressão nacional e internacional forte, a África do Sul finalmente aprovou uma resolução da ONU que se opõe a assassinatos extrajudiciais relacionados a orientação sexual.
Se um grande número de nós participarmos neste chamado por justiça, nós poderemos convencer Zuma a se engajar, levando adiante ações governamentais cruciais e iniciando um debate nacional que poderá influenciar a atitude pública em relação ao estupro e homofobia na África do Sul. Assine agora e depois divulgue:
http://www.avaaz.org/po/stop_corrective_rape/97.php?cl_tta_sign=d97ce7363f33b0ced19ad4214fdeeeff
Em casos como o da Millicent, é fácil perder a esperança. Mas quando cidadãos se unem em uma única voz, nós podemos ter sucesso em mudar práticas e normas injustas, porém aceitas pela sociedade. No ano passado, na Uganda, nós tivemos sucesso em conseguir uma onda massiva de pressão popular sobre o governo, obrigando-o a engavetar uma proposta de lei que iria condenar à morte gays da Uganda. Foi a pressão global em solidariedade a ativistas nacionais corajosos que pressionaram os líderes da África do Sul a lidarem com a crise da AIDS que estava tomando o país. Vamos nos unir agora e defender um mundo onde cada ser humano poderá viver livre do medo do abuso e violência.
Com esperança e determinação,
Alice, Ricken, Maria Paz, David e toda a equipe da Avaaz
Leia mais:
Mulheres homossexuais sofrem 'estupro corretivo' na África do Sul:
http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2009/12/09/mulheres-homossexuais-sofrem-estupro-corretivo-na-africa-do-sul-915119997.asp
ONG ActionAid afirma que "estupros corretivos" de lésbicas na África do Sul estão aumentando:
http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/lifestyle/2010/03/22/243215-ong-actionaid-afirma-que-estupros-corretivos-de-lesbicas-na-africa-do-sul-estao-aumentando
Acusados de matar atleta lésbica são julgados na África do Sul:
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,acusados-de-matar-atleta-lesbica-sao-julgados-na-africa-do-sul,410234,0.htm
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28.1.11
Estupro corretivo:Parem agora!
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Dilma Rousseff toma posse como a primeira mulher presidente do Brasil
Sempre foi desejo de nós mulheres nos ver representadas na presidência de nosso país. Mais que isso, ter uma mulher no poder que tem passado de lutas, de coragem. Ela esteve na guerra contra a ditadura. Suas ideologias e sua força traçaram seu destino. O Brasil espera que o olhar da presidenta esteja atento as minorias. As mulheres esperam ter um grito maior, mais coeso. Sentimos orgulho ser um país com uma presidente no poder. Assim como existem poucos países no mundo governados por mulheres, sabemos que o patriarcado é forte. Vai pressionar, vai exaurir. Mas levando em conta a garra de Dilma Rousseff, nada abalará.
Dilma Rousseff toma posse como a primeira mulher presidente do Brasil
01-01-2011A troca de comando da presidência do Brasil no dia 1 de janeiro de 2011, marcou época não apenas por sua importância política, mas também pelo fato de, pela primeira vez, o poder ter sido repassado a uma mulher, Dilma Rousseff, candidata do PT, vencedora do pleito de 2010, no segundo turno das eleições, quando venceu José Serra, do PSDB, 46,91% dos votos. Na ocasião, a faixa presidencial foi repassada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva para sua candidata e sucessora. O dia 1 de janeiro marca não só a troca de presidente a cada quatro anos no Brasil, como também as posses dos governadores eleitos. Além do Brasil, a Suíça também faz a cerimônia oficial da posse do novo presidente no primeiro dia do ano. Na posse de Dilma, como homenagem da primeira presidente, as mulheres ficaram encarregadas de fazer a sua segurança. Depois, ocorreu o tradicional desfile, que Dilma fez ao lado de sua filha, Paula. A forte chuva no dia, contudo, impediu que o trajeto todo fosse feito em carro aberto. Na subida da rampa do Palácio do Planalto, momento em que recebeu a faixa presidencial das mãos de Lula, a chuva parou. Aproximadamente 30 mil pessoas assistiram à cerimônia.
Veja abaixo, cronologia da vida da Presidenta divulgada pela Uol:
14.dez.1947
Nasce em Belo Horizonte (MG) Dilma Vana Rousseff, filha de Pétar Russév (Pedro Rousseff), búlgaro naturalizado brasileiro, e de Dilma Jane Silva, nascida em Friburgo (RJ), mas radicada em Uberaba (MG). É a segunda filha do casal. O primeiro foi Igor, nascido em janeiro do mesmo ano.
1951
Nasce a caçula da casa, Zana.
1952
Ingressa na pré-escola no colégio Isabela Hendrix.
1955
Aos 7 anos, Dilma é matriculada na 1ª série do Colégio Nossa Senhora de Sion, em Belo Horizonte.
1962
Morre Pedro Roussef, quando Dilma tinha 14 anos.
1964
Aos 16 anos, presta concurso e começa no Colégio Estadual Central (hoje Escola Estadual Governador Milton Campos), na 1ª série do curso clássico de "Ciências Sociais".
Começa a militar como simpatizante na Organização Revolucionária Marxista - Política Operária, conhecida como Polop.
Em 31 de março, golpe de Estado instaura no Brasil uma ditadura militar.
1967
Faz vestibular e começa na Face (Faculdade de Ciências Econômicas) da UFMG.
Na primeira semana de aula, faz campanha e ajuda a eleger como o representante da turma do 1º ano José Aníbal (hoje deputado federal pelo PSDB de São Paulo). Dilma e Aníbal militavam juntos na Polop.
Em setembro, aos 19 anos, casa-se no civil com Cláudio Galeno Linhares (jornalista, nascido em 1942 e na Polop desde 1962).
Polop se divide entre defender a luta armada ou combater a ditadura por meios pacíficos. Dilma adere ao Comando de Libertação Nacional (Colina), a favor de ações armadas.
1968
Ditadura baixa em 13 de dezembro o Ato Institucional nº 5, fechando ainda mais o regime.
Dilma e Galeno passam a dormir em locais diferentes para despistar policiais.
1969
Em janeiro, edifício no qual vive com o marido no centro de Belo Horizonte é cercado por viaturas do Dops, em Belo Horizonte. Dilma e Galeno conseguem escapar.
Passa a viver na clandestinidade. Usa vários codinomes: Luiza, Wanda, Estela, Marina, Maria e Lúcia, entre outros.
Abandona o curso de economia na Face. Vai de ônibus para o Rio. Galeno também, separadamente.
Em março, Galeno vai para o Rio Grande do Sul. A distância acelera o fim do casamento. A separação é formalizada em uma viagem de Dilma a Porto Alegre.
Começa a namorar e a morar junto com o advogado gaúcho Carlos Franklin Paixão de Araújo, militante de esquerda como ela.
Em encontros secretos realizados em Mongaguá (litoral de SP), na metade do ano, Colina e VPR (Vanguarda Popular Revolucionária), liderada por Carlos Lamarca, decidem se unir. Formam a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares). Dilma participa do encontro. Seu já então marido, Carlos Araújo, também está presente e é eleito um dos dirigentes da nova organização.
Em julho, a VAR-Palmares executa sua ação mais ousada: o roubo do "cofre do Adhemar". O cofre que teria pertencido ao ex-governador de São Paulo Adhemar de Barros e era guardado na casa de Anna Capriglione, no bairro de Santa Tereza, no Rio. Há controvérsia sobre o valor encontrado dentro do cofre, que teria variado de US$ 2,4 milhões a US$ 2,8 milhões (em valores de hoje, de US$ 14 milhões a US$ 16,4 milhões).
Dilma nega ter participado dessa operação. Segundo Dilma, ela era da direção da VAR, mas não participou do planejamento nem da ação. Sabia que uma ação ia ocorrer, mas não sabia qual, e que após a operação não se fariam mais ações armadas.
Dilma faz treinamento de uso de armas, por cerca de duas semanas, em uma fazenda no Uruguai, próxima à fronteira com o Brasil.
Em setembro de 1969, menos de quatro meses depois de sua criação, a VAR-Palmares sofre um racha. Volta a existir a VPR, com Lamarca. Do outro lado ficam Dilma e Carlos Araújo, numa VAR-Palmares disposta a fazer ações políticas e menos guerrilha.
Em outubro, a mando da direção da VAR, muda-se do Rio para São Paulo.
1970
Em 1º de janeiro, o ex-marido Cláudio Galeno participa do sequestro de um avião em Montevidéu, no Uruguai, e refugia-se em Cuba.
Presa em 16 de janeiro, em São Paulo. Fica detida na Oban (Operação Bandeirantes), onde é torturada. Depois, é enviada ao Dops. É condenada em 3 Estados. Em São Paulo, a condenação foi de 4 anos; no Rio, de 1 ano e 1 mês; em Minas Gerais, de 1 ano. O total das penas foi de 6 anos e 1 mês de prisão e a cassação por dez anos dos direitos políticos.
Em julho, Carlos Araújo é preso.
1972
Consegue redução de pena no STM (Superior Tribunal Militar) porque os 3 processos diziam respeito à mesma acusação. Sai da prisão no fim do ano.
1973
Passa breve temporada em Belo Horizonte, na casa da mãe. Depois, muda-se para Porto Alegre. Mora na casa dos sogros, Afrânio (advogado trabalhista) e Marieta Araújo, e depois aluga um apartamento.
Passa a visitar semanalmente o marido Carlos Araújo, que ainda cumpria pena no presídio da ilha, em Porto Alegre.
Começa a fazer cursinho pré-vestibular. Os dois anos de economia cursados em Belo Horizonte não poderiam ser aproveitados, pois a UFMG jubilou os alunos envolvidos na militância de esquerda, anulando todos os créditos.
1974
Entra para a faculdade de Ciências Econômicas, na UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul).
Carlos Araújo é libertado em junho.
1975
Começa a trabalhar na FEE (Fundação de Economia e Estatística), órgão do governo gaúcho.
1976
Em 27 de março, nasce Paula Rousseff Araújo. Dilma tinha 28 anos.
Morre a irmã mais nova, Zana Lívia.
Sem se filiar, faz campanha a favor do MDB na eleição de vereadores.
Ajuda a organizar debates no Iepes (Instituto de Estudos Políticos e Sociais), mantido pelo MDB (presidido no RS à época por Pedro Simon).
1977
Forma-se em economia na UFRGS.
Perde o emprego na FEE porque seu nome é relacionado numa lista, a chamada "lista do Frota", de funcionários públicos acusados de subversivos pelo general linha dura Sylvio Frota, então ministro do Exército.
1978
Decide fazer pós-graduação no Instituto de Economia da Unicamp, em Campinas (SP), para onde se muda com a filha. Carlos Araújo faz visitas com frequência quase mensal.
Fica matriculada no curso de pós-graduação (nível mestrado) em Ciências Econômicas da Unicamp de março de 1978 a julho de 1983. Nesse período, cumpre os créditos exigidos pelo programa, mas não apresenta a dissertação necessária para obter o grau de mestre.
1979
Cumpre os créditos do mestrado na Unicamp, em Campinas (SP) .
1980
No dia 16 de julho, ingressa na Assembleia Legislativa do RS, onde trabalha até 31 de dezembro de 1985, a maior parte do tempo como assessoria da bancada do PDT.
1981
Separada de fato há muitos anos do primeiro marido, oficializa o divórcio amigável de Cláudio Galeno -mas continua usando o sobrenome "Linhares".
1982
Participa da campanha de Carlos Araújo, que ganha sua primeira eleição para deputado estadual pelo PDT.
1985
Participa da campanha vitoriosa de Alceu Collares (PDT) a prefeito de Porto Alegre.
Deixa o trabalho na Assembleia Legislativa do RS em 31 de dezembro de 1985.
1986
É nomeada por Collares secretária da Fazenda da Prefeitura de Porto Alegre.
Participa da campanha de Carlos Araújo, que ganha segunda eleição para deputado estadual pelo PDT.
1988
Faz campanha para o marido, Carlos Araújo, candidato do PDT à Prefeitura de Porto Alegre. O vencedor é Olívio Dutra (PT).
1989
Com o PDT fora da Prefeitura de Porto Alegre, deixa o cargo de secretária da Fazenda.
Indicada pelo PDT, assume em 1º de janeiro o cargo de diretora-geral da Câmara de Vereadores de Porto Alegre.
Faz campanha para Leonel Brizola (PDT), candidato a presidente. No segundo turno, faz campanha para Lula (PT).
1990
Deixa a o cargo de diretora-geral da Câmara de Vereadores de Porto Alegre em 21 de fevereiro de 1990.
Participa das campanhas de Alceu Collares, ao governo gaúcho, e de Carlos Araújo, que ganha terceira eleição para deputado estadual pelo PDT.
1991
Collares a nomeia presidente da FEE (Fundação de Economia e Estatística).
1992
Faz campanha para o marido, Carlos Araújo, candidato do PDT à Prefeitura de Porto Alegre. Araújo perde. Fica em terceiro lugar, atrás do vencedor Tarso Genro (PT) e de César Schirmer (PMDB).
1993
Assume em 1º de dezembro de 1993 como secretária de Minas, Energia e Comunicações do governo Collares.
1994
Participa da campanha de Carlos Araújo, que ganha sua última eleição para deputado estadual pelo PDT.
Depois de 25 anos de relacionamento, Dilma e Carlos Araújo se separam.
1995
Deixa em 2 de janeiro a Secretaria de Minas, Energia e Comunicações.
1996
Reconcilia-se com Carlos Araújo e voltam a viver juntos.
1998
Matricula-se em um doutorado na Unicamp em ciências sociais aplicadas (a universidade permite o ingresso no doutorado mesmo sem ter concluído o mestrado). Cursa o doutorado até dezembro de 1999 cumprindo todos os créditos obrigatórios, mas não defende tese.
1999
Formaliza mudança para o nome de solteira. Deixa de usar o sobrenome "Linhares", do primeiro marido, e volta a ser Dilma Vana Rousseff.
Indicada pelo PDT, assume em 1º de janeiro de 1999 como secretária de Minas, Energia e Comunicações do governo gaúcho na administração de Olívio Dutra (PT).
2000
Separa-se definitivamente de Carlos Araújo. Compra um apartamento na Vila Assunção, próximo à casa onde viveram juntos. Até hoje, quando vai a Porto Alegre, hospeda-se nesse apartamento.
2001
O PDT se desentende com o PT no Rio Grande do Sul. Dilma opta por deixar o partido e filiar-se ao PT. Permanece na Secretaria de Minas, Energia e Comunicações.
2002
Participa da formulação do plano de governo na campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Deixa em 2 de novembro de 2002 o cargo de secretária de Minas, Energia e Comunicações do Rio Grande do Sul.
Integra em novembro a equipe de transição de governo do PT, em Brasília.
Em 20 de dezembro, Lula anuncia a indicação de Dilma para o cargo de ministra de Minas e Energia.
2003
Em 1º de janeiro, assume como ministra de Minas e Energia.
2004
Esgota-se se o tempo para integralização dos créditos e para que defenda a tese de doutorado na Unicamp.
2005
Com a crise do mensalão, José Dirceu deixa a Casa Civil. Dilma é nomeada para o cargo e assume em 21 de junho.
2006
Lula é reeleito e mantém Dilma na Casa Civil.
2007
Lula toma posse do seu segundo mandato e lança o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), uma compilação de obras de infra-estrutura e medidas econômicas, cujo valor total anunciado pelo governo chegaria a R$ 503,9 bilhões de 2007 a 2010. A Casa Civil coordena as ações e Lula passa a chamar Dilma de "mãe do PAC".
Lula começa a sugerir a aliados, em conversas reservadas, que Dilma pode ser sua sucessora.
2008
Em 28 de março, a "Folha de S.Paulo" revela que a secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra, assessora de confiança de Dilma, deu uma ordem para que fossem compiladas todas as despesas realizadas pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, sua mulher Ruth e ministros da gestão tucana a partir de 1998. À época, havia uma crise por causa dos gastos com cartões corporativos do governo Lula.
O governo nega tratar-se de um dossiê contra FHC, e sim de um banco de dados. O banco de dados está ativo e abrange também o governo Lula.
2009
Em 25 de abril, anuncia em entrevista coletiva no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, ter câncer no sistema linfático e que já iniciou um tratamento quimioterápico.
Em 7 de julho, no Rio, admite erro no seu currículo divulgado na página oficial da Casa Civil, que indicava a realização completa de cursos de mestrado e doutorado. Ela fez os créditos desses cursos, mas não apresentou dissertação nem tese.
Em 9 de agosto, a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira diz à Folha que num encontro com Dilma a ministra teria pedido que uma investigação realizada em empresas da família Sarney fosse concluída rapidamente. Dilma nega. Lina depõe no Senado e não apresenta provas da acusação.
Em 28 de setembro, médicos divulgam boletim afirmando que "Dilma Roussef encontra-se livre de qualquer evidência de linfoma, com estado geral de saúde excelente, podendo retornar a sua rotina normal".
Em 21 de dezembro, na cerimônia de lançamento do 3º Programa Nacional de Direitos Humanos, aparece pela primeira vez sem a peruca usada durante o tratamento contra o câncer.
Termina o ano consolidada em segundo lugar na pesquisa presidencial Datafolha, com 23%. José Serra (PSDB) lidera com 37%.
2010
É nomeada oficialmente pré-candidata presidente no 4º Congresso Nacional do PT, em Brasília, realizado de 18 a 21 de fevereiro.
Fonte: Uol
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