Vendendo pra mulher usando violência contra mulher?
Dia desses passando pelo Instagram e dou de cara com este vídeo. A loja faz seu networking entre usuárias do Instagram seguindo pessoas e curtindo postagens para serem seguidos de volta. O fato mais absurdo é ver que, a pessoa que trabalha para a loja, talvez seja um homem bem misógino. Não há graça nenhuma em se vender um produto usando de violência contra mulher. Ridicularizando-a. Talvez não queiram vender batons.
https://www.instagram.com/p/BIBZfY1gkxd/?taken-by=loja.amoza
20.7.16
15.4.16
Não miga, ciúme não é prova de amor.
Stop. Pare miga, pare muito!
Reclamar do teu decote, do tamanho da tua saia, não é prova de amor.
Reclamar do comentário do coleguinha na tua foto na rede social e mandar excluí-lo sob chantagem de terminar namoro, não é prova de amor.
Fazer barraco porque você encontrou teu amigo de faculdade na rua não é prova de amor.
Brigar contigo na balada porque tem um carinha que não tira o olho de você, não é prova de amor.
Pedir desculpa e dizer que é porque te ama muito e você o deixa louco de tesão, não é prova de amor.
Pedir desculpas também de qualquer forma não vai mudar nada, ele sempre terá ciúmes de você. E esse ciúme tem um nome: Controle.
Segundo o site: http://www.psicologosberrini.com.br/terapia-de-casal/ciume/
"O ciúme é uma emoção desencadeada por uma ameaça “real ou imaginária”. Estes dois tipos podem fazer com que o sujeito sofra muito com seus pensamentos e ilusões.
Há também um tipo de ciúme chamado ciúme patológico definido por um sofrimento exacerbado, acompanhado com comportamento de perseguição e inquietude frequente. Esses são os tipos de ciúmes que mais incomodam os parceiros, pois está mais em evidência nos comportamentos do ciumento."
Mas até que ponto é válido fazer uma terapia de casal? Para questões sutis, como eventuais desconfianças talvez. Mas aquele ciúme que controla, que anula o outro, não tem jeito, a saída é a distância mesmo. É um relacionamento sem futuro, sem solidez, baseado no controle, na possessão.
Ele restringi sua liberdade pois é mais mais fácil para a conduta insegura dele ter uma mulher 'no cabresto'. Mas não pense que vai ser igual. Você não poderá ir na festa da amiga mas ele continuará saindo com os amigos. Você não pode usar saia curta. Ele vai ficar por aí sem camisa. Você vai deixar de falar com amigos e até amigas. Ele vai continuar falando com todo mundo. E isso já se enquadra em relacionamento abusivo.
Passei por uma tv agora e passava sobre mais um caso de feminicídio. As brigas por ciúme eram constantes. Depois do companheiro agressor quase matar a vítima, ela decide se separar. Mas depois de meses, ela volta a se relacionar com ele. E morre, assassinada por ele. Ela dizia que as brigam eram por ciúme, amor demais...
Tem algo errado no entendimento sobre amor. Amar é acima de tudo respeito. É querer ver a felicidade do outro. É ver que, se alguém é livre pra ir embora e não vai, é porque quer realmente ficar.
Desde pequenas somos inclinadas a achar que o certo é aquele amor de novela, de filme. Um macho opressor segura a mulher pelo braço, a puxa e a beija com força. O diálogo sempre vem repleto de frases como: "Você é minha!" e a mulher está sempre sob domínio do homem. A gente aprende sobre relacionamentos de um modo errado. Encarando a posse com normalidade. Claro, muitas de nós, aprende com o tempo que a coisa não funciona assim. Mas e as moças que agarram seu ideal de homem ou príncipe encantado e ficam alienadas? Para estas, voltamos a falar da sororidade. Muito diálogo e paciência pra desconstruir algo que foi lapidado por anos...
A verdade é que muitas mulheres não querem abrir seus horizontes. Se apegam a idéia de que precisam ter um relacionamento fixo não importa como é esta relação. A idéia de perda e de fracasso apavora a mente dessas mulheres. Elas querem mostrar que conseguem manter um relacionamento e parte dessa cobrança vem desse sistema cultural de que a mulher deve saber segurar marido. Muitas ainda se tornam dependentes de seus companheiros. Algumas tem dependência emocional e outras tem dependência financeira. Se um homem diz que não quer que você trabalhe fora por ciúmes tenha certeza que você tem um relacionamento super abusivo e isso vai acabar muito mal.
Então, voltando ao início, não se sinta orgulhosa ou querida se seu namorado ou companheiro sente ciúmes e te proíbe fazer algo. Isso é motivo pra terminar a relação ok? Ter um relacionamento abusivo não é saudável, a longo prazo você terá sua saúde mental destruída, podendo ter depressão, ansiedade e outras doenças. Algumas mulheres não conseguem imaginar perder o namorado e vê-lo com outra. Acredite, você só tem a ganhar se livrando de uma pessoa possessiva. Com o tempo, você verá como sua vida pode mudar pra melhor. Procure amigas e amigos, saia e se divirta. Se permita viver e ser feliz, você merece. Existem pessoas e pessoas nesse mundo. Não se restrinja a uma pessoa doentia e egoísta. O amor nasce primeiro por nós mesmas, depois pelo outro.
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"Feminista é tudo feia e mal comida". Segundo o ômi do post.
Vamos pela lógica do ômi que falou lá no post da miga. Ele diz: 'Feminista é tudo feia e mal comida.' O que ele pensa: "Tática para afastar as mulheres da verdade. Falo que é coisa de mulher gorda, peluda e feia. Nenhuma mulher quer ser assim não é mesmo? Elas querem ser desejáveis. Além do mais, é uma ofensa numa cultura que prioriza a beleza e juventude feminina. As moças que continuarem dentro do nosso sistema machista serão agraciadas com nossa afirmação e aceitação". E comenta: "Muito bem fulana! Você sabe pensar. Não é como essas feminazis mal comidas".
A manipulação é forte. Onde eles aprenderam essa maldita arte? Isso vem de séculos e séculos atrás. Passando em gerações. Com certeza teu pai absorveu, teu irmão e teu filho se você não fizer algo pra mudar a cabeça dele e torná-lo uma pessoa melhor para o mundo.
Não é culpa só das famílias. Existe toda uma cultura em torno disso. A sociedade, a mídia, tudo se baseia na manipulação e controle do corpo da mulher e de como essa mulher deve se comportar socialmente.
Sobre essas postagens, é melhor ignorar, denunciar, ridicularizar se for a última opção. Mas nunca entre em debate pois essas pessoas estão lá para desestabilizar o argumento das mulheres. Não há respeito. É um ataque. É guerra de gênero.
Sabemos que existem grupos de machistas que se reúnem para atacar postagens. Existe uma militância em torno disso. É o opressor lutando pra não perder sua presa, seu direito de dominar. Se o ataque for ofensivo ou caracterizar crime você pode denunciar pelo facebook (sim, sabemos que as vezes nem adianta), no site safernet, no humaniza redes, no denúncia uol e ministério público federal ( tem que clicar num link na barra inferior e baixar um manual).
Precisamos ter força, ter inteligência emocional e seguir firme na luta.
Por Chriscia Costa
A manipulação é forte. Onde eles aprenderam essa maldita arte? Isso vem de séculos e séculos atrás. Passando em gerações. Com certeza teu pai absorveu, teu irmão e teu filho se você não fizer algo pra mudar a cabeça dele e torná-lo uma pessoa melhor para o mundo.
Não é culpa só das famílias. Existe toda uma cultura em torno disso. A sociedade, a mídia, tudo se baseia na manipulação e controle do corpo da mulher e de como essa mulher deve se comportar socialmente.
Sobre essas postagens, é melhor ignorar, denunciar, ridicularizar se for a última opção. Mas nunca entre em debate pois essas pessoas estão lá para desestabilizar o argumento das mulheres. Não há respeito. É um ataque. É guerra de gênero.
Sabemos que existem grupos de machistas que se reúnem para atacar postagens. Existe uma militância em torno disso. É o opressor lutando pra não perder sua presa, seu direito de dominar. Se o ataque for ofensivo ou caracterizar crime você pode denunciar pelo facebook (sim, sabemos que as vezes nem adianta), no site safernet, no humaniza redes, no denúncia uol e ministério público federal ( tem que clicar num link na barra inferior e baixar um manual).
Precisamos ter força, ter inteligência emocional e seguir firme na luta.
Por Chriscia Costa
Canal Afros e Afins da Nataly Neri
Recomendamos o canal Afros e Afins da Nataly Neri.
A Nataly, é pós-graduanda em sociologia e também é uma ótima trançadeira especializada em dreads de lã, box braids e nagô. Em seu canal no YouTube compartilha vídeos sobre assuntos referentes ao feminismo, identidade e estética negra e outros assuntos importantíssimos. No canal você também encontra muitas dicas de moda.
Quando assistí pela primeira vez achei seus vídeos superinteressantes e sinceros. Sabe aquele canal que faz você clicar em um vídeo, depois outro e outro? É o dela. E a Nataly é linda!
https://www.facebook.com/AfroseAfins
https://www.youtube.com/watch?v=o73oVBJVM2M
https://www.youtube.com/watch?v=eGKhmkoX3LQ
A Nataly, é pós-graduanda em sociologia e também é uma ótima trançadeira especializada em dreads de lã, box braids e nagô. Em seu canal no YouTube compartilha vídeos sobre assuntos referentes ao feminismo, identidade e estética negra e outros assuntos importantíssimos. No canal você também encontra muitas dicas de moda.
Quando assistí pela primeira vez achei seus vídeos superinteressantes e sinceros. Sabe aquele canal que faz você clicar em um vídeo, depois outro e outro? É o dela. E a Nataly é linda!
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Misógino pacífico?
Mais um dia presenciando meu pai em frente a tv ofendendo quase toda mulher que ele assiste. Vadia, vagabunda (com a boca cheia), puta, burra. Sim, ele é misógino. Misógino pacífico daqueles que são oprimidos pela esposa e passam a nutrir ódio pelas outras mulheres. A primeira e a última palavra sempre foi da minha mãe, autoritária e abusiva com todos. Mas ele nunca teve coragem para resolver seu problema pessoal. Eu achava que tinha o melhor pai do mundo por ele não me bater. Sim, minha mãe me surrava pra descontar suas frustrações. E eu via no meu pai, o homem que não me surrava e nem gritava comigo, um homem pacífico. Somente na fase adulta percebí que ele foi omisso e covarde. Lavava as mãos para não entrar em conflito com minha mãe. Mas isso é outra história. O que quero falar aquí é sobre ter uma filha mulher e abraçá-la completamente. Sentir seus desejos, suas alegrias e sua dor. Compreender e amar de verdade, o amor incondicional.
Sempre notei uma certa distância em relação a mim, mas achava que essa distância se devia apenas aos conflitos do meu pai com minha mãe e com seus trabalho árduo na metalurgia. Eu queria brincar de futebol mas era raro ele brincar comigo, preferia não falar de futebol e ignorar minha coleção de figurinhas de jogadores de futebol que vinha no chiclete ping pong. Ao perguntar sobre jogadoras, ele respondia: "Não tem não, mulher não sabe jogar direito, não tem como". Era muito sutil e eu não percebia o machismo, apenas sentia tristeza com aquilo. Qualquer coisa relacionada a mulher que eu perguntava, a resposta era sempre negativa e eu cada vez mais decepcionada. Cheguei a pensar, "Droga, eu nascí mulher e não posso fazer nada". Brinquedos como carrinho, armas de brinquedo, soldadinhos... Enfim, não podia ter, era coisa de menino. Mas havia falas carinhosas, passeios de domingo na feira, expressão terna. Iludida por essa luz 'pacífica' em meio a turbulência da vivência com minha mãe, não percebia o viés machista a me julgar, me inferiorizar, me frustrar. Talvez não fosse a intenção plena dele me oprimir ou inferiorizar mas havia algo arraigado em seus pensamentos o fazendo se comportar de forma ignorante e preconceituosa.
A culpa era minha claro, por ter nascido do gênero errado. E o azar do meu pai foi ter tido filha mulher. Como se orgulhar em meio aos seus amigos 'ômis' e seus filhões com camisa de futebol tendo uma menina de vestido rosa pela mão?
Tenho certeza que se eu fosse homem a promessa da autoescola e do carro se cumpriria ainda na adolescência. Sairíamos juntos e ele nunca me recusaria uma partida de futebol. Ah, eu teria o tão sonhado ferrorama, armas de brinquedo e carrinhos que eram coisas de menino e imagina, eu não poderia ter. Também não haveria problema em trabalhar ainda na adolescência, homem que é homem trabalha. A mulher fica em casa, cuidando da mesma. Tudo o que eu deveria fazer era ficar 'mocinha' e esperar o momento certo pra arrumar um bom '$' marido. Esse era meu destino.
Um destino meia boca, no tropeço. Uma vida conturbada e triste. Eu me pergunto todos os dias, se eu fosse homem, o quão diferente teria sido. As oportunidades, o respeito, o caminho percorrido. Talvez não muito diferente pelo fato de ter uma mãe opressora, quem sabe um pouco diferente sim, por ganhar um pai por completo. A má notícia é saber que poderia ser mais um 'recrutável' ao grupo da misoginia. Não, pensando bem, é melhor ser mulher. Eles é que devem se adequar a mim e não eu a realidade deles.
Por Chriscia Costa
1.2.16
Seja consciente e venha com a gente
Dificilmente uma mulher que tenha recebido a lavagem cerebral dessa sociedade podre irá entender. O cristianismo, o patriarcado, a objetificação da mulher e a falsa valorização da mulher através de mecanismos capitalistas irão nos afligír por mt tempo... A mulherada precisa ter uma sacada nisso tudo. Lembrar que os homens estão sempre unidos em suas rodas de conversa e chopp. Enquanto a mulherada fica falando mal
uma da outra, depreciando, invejando, tentando sabotar de alguma forma. Então nós dizemos a essas mulheres: Não seja um produto, seja consciente e venha com a gente.
1- Elogie outra mulher, seu corpo, sua roupa, sua inteligência ou habilidade específica.
2 - Ouça o que sua amiga tem a dizer sobre seu relacionamento sem culpá-la. Aconselhe.
3 - Seja segura de sí, confie no seu taco e não tenha medo que outra mulher tome seu lugar.
4 - Não destrua a reputação de outra mulher pra se sentir segura consigo mesma ou com sua relação.
5 - Meça seu palavreado moça. Você sabia que 'puta que paril' e 'filha da puta' são extremamente machistas? (Vamos falar sobre isso em outro post).
6 - Não entre em uma competição exaustiva com outra mulher, se a competidora for ela, se afaste ou esclareça que isso não as levará a nenhum lugar, só a desentendimentos.
7 - Inveja e recalque é algo que está sendo amplamente difundido. Isso serve apenas pra colocar-nos onde homens querem: umas contra as outras. Precisamos competir beleza pois essa beleza é na maioria das vezes subserviente, é para os machos. E eles ficam orgulhosos de saber que são o centro da sua vaidade. Você precisa realmente disso?
8 - Nossas mães e filhas devem ser nossas melhores amigas. A sororidade começa em casa.
9 - Tente explicar para outras mulheres o que é relacionamento abusivo, o que é sororidade, como funciona este sistema que nos coloca uma contra as outras. Aos poucos a idéia vai tomando corpo e sendo compreendida.
10 - Não proteja seu parceiro em caso de traição. A culpa não é da puta que roubou seu homem. A culpa é dos dois. Muito mais dele do que dela. Sabe porquê? Porque ela não tem compromisso contigo mas ele tem. Não deixe que ele se faça de coitado.
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Relacionamento abusivo: O prepotente e arrogante
O Prepotente e arrogante
* Jamais se considera arrogante. Em sua opinião, ele apenas defende suas posições e princípios.
* Quando fracassa, a culpa é dos outros ou a sorte não o acompanhou.
* Cobiça o sucesso dos outros, mas é claro que não assume isso, “afinal ele é a personificação do sucesso”.
* Quando reconhece um erro, o que é muito raro, justifica-o mentindo ou omitindo detalhes.* Exige ser ouvido, mas não dá ouvidos à ninguém.
* Quando solicita opinião, é apenas um meio de autoafirmação. Seu desejo é ser aprovado, caso contrário desconsidera a opinião dada.
* Humilha e destrata quem o desagrada ou tem opinião diferente da sua.
* Acha que tem controle sobre tudo, inclusive sobre as pessoas.
* Tem solução para os problemas alheios, mas jamais consegue resolver os seus.
* A sua palavra obrigatoriamente prevalece sobre qualquer outra.
Sempre enaltece suas supostas qualidades.
* No auge de sua falsa modéstia, diz que seu maior “defeito” é ser perfeccionista
* Critica à todos, porém desconhece o que seja autocrítica
* É egoísta, mas exige solidariedade das pessoas
* É mentiroso e acredita na própria mentira
* Não é respeitado e sim, temido
* Dificilmente agradece por um favor recebido, pois jamais reconhece que o recebeu
* Se considera o melhor amigo, o melhor conselheiro, o melhor filho, o melhor pai, o melhor marido, o melhor amante, o melhor profissional, o melhor sujeito e por isso raramente muda de atitude
* Passa a vida pensando que é querido por todos, quando na verdade é odiado por muitos
* Muitas vezes, tem uma vida infeliz ou medíocre, se achando a pessoa mais feliz do mundo
* O arrogante termina a vida se arrependendo tarde demais por tudo o que causou aos outros e à si mesmo.
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Relacionamento abusivo: faça um breve teste.
Imagem intitulada Get Out of an Abusive Relationship Step 2
2.Ele te deixa com a auto-estima baixa?
3.Ele regula o que você veste?
4. Ele regula com quem e pra onde sair?
5.Ele te deixa insegura, ameaça deixá-la se você não fizer o que ele quer?
6.Ele faz uso da força ou de pressão psicológica para ter relações sexuais com você?
7. Ele não respeita o seu não?
8.Ele te considera incapaz, inferioriza sua inteligência usando termos do tipo: "burra", "idiota", "você não é capaz", "você não entendeu o que eu disse"?
9.Faz gaslighting, te chamando de "louca", "neurótica e "desequilibrada"?
10.Ele já te agrediu fisicamente, desde empurrões, beliscões, puxões de cabelo, até socos e chutes?
Se sua resposta é sim para pelo menos uma dessas perguntas:miga, seu relacionamento é abusivo. Fuja desse tipo de relação, procure amigues, parentes que possam lhe ajudar. Se se sentir ameaçada, procure a delegacia da mulher, que mesmo com toda a burocracia, é a melhor medida a se tomar. Por favor, não se cale. NÃO SE CALE!
Repasse para suas amigas e familiares, juntas somos mais fortes!
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Denuncie crimes virtuais!
Denuncie:
http://new.safernet.org.br/denuncie
http://www.crimespelainternet.com.br/como-proceder-em-casos-de-crimes-digitais/
Crimes digitais relacionados a condutas criminosas:
Enquadramento no âmbito penal:
Crimes contra a honra (arts. 138,139 e 140 do CP);
Crime de ameaça (art. 147 do CP);
Furto (art. 155 do CP);
Extorsão (art. 158 do CP);
Extorsão Indireta (art. 160 do CP);
Apropriação indébita (art. 168 do CP);
Estelionato (art. 171 do CP);
Violação de direito autoral (art. 184 do CP);
Escárnio por motivo de religião (art. 208 do CP);
Favorecimento da prostituição (art. 228 do CP);
Ato obsceno (art.233 do CP);
Escrito ou objeto obsceno (art. 234 do CP);
Incitação ao crime (art. 286 do CP);
Apologia de crime ou criminoso (art. 287 do CP);
Pedofilia (art. 241 da Lei 8.069/90);
Crime de divulgação do nazismo (art. 20º §2º. da Lei
7.716/89).
Contato Delegacias de Crimes Eletrônicos:
São Paulo
Dúvidas e notícias de crimes podem ser feitas pelo e-mail: 4dp.dig.deic@policiacivil.sp.gov.br
Atende pelo telefone 11 2221-7030 .
Pessoalmente no endereço Av. Zaki Narchi, 152 - Carandiru - São Paulo/SP.
Rio de Janeiro
DRCI - Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática
Endereço: Rua da Relação, 42, 8º andar, Centro - Rio de Janeiro (RJ)
Fone: (21) 3399 - 3201/ 3399 - 3202
Belo Horizonte
DEICC - Delegacia Especializada de Investigações de Crimes Cibernéticos
Av. Nossa Senhora de Fátima, 2855 - Bairro Carlos Prates - Belo Horizonte/MG
(ao lado da estação de Metrô Carlos Prates)
Fone: (31) 3201-7584
Curitiba
Polícia Civil do Paraná
Endereço: Rua José Loureiro 540, Centro - Curitiba (PR)
Fone: (41) 3883-8100 .
e-mail: cibercrimes@pc.pr.gov.br
Brasília
Divisão de crimes de Alta tecnologia - DICAT, Brasília (DF)
Endereço: Setor Áreas Isoladas Sudoeste, Bloco D - Brasília (DF).
Fone: (61) 3462-9531
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homofobia,
misoginia,
preconceito,
racismo
Porque uma mulher desvaloriza a outra?
The Women Fighting for the Breeches by John Smith
(mulheres brigando por calçolas, enquanto um homem que presencia a cena parece rir.)
A mulher desvaloriza a outra por dois fatores: o primeiro é a reprodução do machismo que nos coloca uma contra outra. Segundo, é a única defesa que tem para se valorizar usando o conservadorismo e as amarras do machismo (achar que é superior em algo), usando suas próprias privações morais, físicas e emocionais, já que não tem autonomia sobre sí e nem respeito sobre suas vontades. Ela desrespeita a sí própria para em seguida desrespeitar a outra. Segue uma regra de padrões formulados pelo patriarcado para manipular e oprimir a mulher.
Falando em linguagem mais clara, funciona assim:
Tá passando um programa com uma modelo linda e o marido elogia a beleza da musa. Possuída pelo ódio a esposa diz: 'Assim é mole, arranca dinheiro de ômi rico pra gastar com plástica e shopping. Assim até eu.' Seguem mais falas:
'Fica posando nua, se amostrando, não se dá ao respeito, qual homem vai querer? Só pra sexo mesmo...'
'Essa daí? Eu duvido que não traia o marido com essa roupa vulgar.'
'Vai dizer que ela vai cuidar de casa, marido e filhos igual eu cuido? Essas mulheres só querem dinheiro. Bobo do homem que acredita.'
'Essa mulher não deve saber nem fritar um ovo pro marido e quer casar... Eu faço vatapá, estrogonofe, faço de tudo...'
Enfim, a mulher não perde a oportunidade de detonar a vizinha, a amiga, a desconhecida e até a irmã. O importante é mostrar que em algum aspecto se sente superior em relação a outra.
Mas que aspectos são esses? São legítimos? Porque te representam?
Usar batom vermelho é coisa de puta, tatuagem é coisa de puta, saia curta e decote, de puta. Quem te disse isso pela primeira vez? De onde você obteve essa informação? Da sua avó que reproduzia o machismo? Do seu tio que batia na sua tia? Na escola onde todos sempre reproduziram o machismo de seus familiares?
Entende como a coisa é intrínseca, densa? Ela parte de lá de trás, de um passado obscurecido buscando perpetuar esses preconceitos através das gerações. Mas ao se dar conta que estamos presas nesse ciclo vicioso, precisamos arrebentar essas correntes. Existe ainda uma tendência para esse pensamento. Enquanto na periferia as mulheres precisam ser prendadas e religiosas, na burguesia a mulher precisa ter além disso, dinheiro, beleza e curso superior.
Com a auto estima detonada e moldada para específicas funções, a mulher não tem a percepção de que todas nós somos livres. Não é o fato de não saber cozinhar que nos torna menores, não é o comprimento da roupa nem o decote que fala sobre nossa moral e ética. Não é nosso linguajar livre, recheado de palavrões que aliviam a alma, que vai dizer o nível cultural e social.
A nossa moral não é sobre um casamento na igreja e nem sobre casar virgem.
A nossa moral não é sobre ser separada, divorciada, ter filhos ou não.
A nossa moral não é sobre nossa opção sexual.
Não é sobre o estilo musical que ouvimos.
A nossa moral é sobre o que nos torna dignas perante a sociedade. É o trabalho, a generosidade, a humildade, a sabedoria, a empatia, são os valores que trazemos na bagagem. A construção ética está acima de qualquer fenótipo, qualquer exigência superficial em relação a dignidade.
Vamos novamente equiparar. Brasília. Senadores, deputados, ministros com seus ternos caríssimos. São bem apessoados. Primam pela família tradicional. As mulheres usam terno ou tailler. Tudo muito sóbrio. O Brasil é um dos países mais corruptos do mundo. Essa gente arrumadinha falando bonito, está nesse nesse exato momento desfrutando do nosso dinheiro. São corruptos, ladrões de colarinho branco.
Muitas pessoas se escondem em imagens recatadas, usando a cultura padrão pra esconder suas desonestidades. O que queremos aquí não é desvirtuar o assunto mas mostrar que essa coisa de padrão tem utilidade pública. É através desse padrão que somos reguladas. Um padrão moral nascido com o cristianismo impondo submissão à mulher e fazendo com que as mulheres se tornem inimigas. Quer acabar com uma resistência? Fácil. Coloque seus oponentes uns contra os outros. Eles não terão tempo de reagir contra o inimigo. Ficarão lá brigando entre sí enquanto o verdadeiro inimigo entra no campo de batalha e vai destruindo um por um. Eis uma ferramenta do patriarcado.
Por Chriscia Costa.
(mulheres brigando por calçolas, enquanto um homem que presencia a cena parece rir.)
Falando em linguagem mais clara, funciona assim:
Tá passando um programa com uma modelo linda e o marido elogia a beleza da musa. Possuída pelo ódio a esposa diz: 'Assim é mole, arranca dinheiro de ômi rico pra gastar com plástica e shopping. Assim até eu.' Seguem mais falas:
'Fica posando nua, se amostrando, não se dá ao respeito, qual homem vai querer? Só pra sexo mesmo...'
'Essa daí? Eu duvido que não traia o marido com essa roupa vulgar.'
'Vai dizer que ela vai cuidar de casa, marido e filhos igual eu cuido? Essas mulheres só querem dinheiro. Bobo do homem que acredita.'
'Essa mulher não deve saber nem fritar um ovo pro marido e quer casar... Eu faço vatapá, estrogonofe, faço de tudo...'
Enfim, a mulher não perde a oportunidade de detonar a vizinha, a amiga, a desconhecida e até a irmã. O importante é mostrar que em algum aspecto se sente superior em relação a outra.
Mas que aspectos são esses? São legítimos? Porque te representam?
Usar batom vermelho é coisa de puta, tatuagem é coisa de puta, saia curta e decote, de puta. Quem te disse isso pela primeira vez? De onde você obteve essa informação? Da sua avó que reproduzia o machismo? Do seu tio que batia na sua tia? Na escola onde todos sempre reproduziram o machismo de seus familiares?
Entende como a coisa é intrínseca, densa? Ela parte de lá de trás, de um passado obscurecido buscando perpetuar esses preconceitos através das gerações. Mas ao se dar conta que estamos presas nesse ciclo vicioso, precisamos arrebentar essas correntes. Existe ainda uma tendência para esse pensamento. Enquanto na periferia as mulheres precisam ser prendadas e religiosas, na burguesia a mulher precisa ter além disso, dinheiro, beleza e curso superior.
Com a auto estima detonada e moldada para específicas funções, a mulher não tem a percepção de que todas nós somos livres. Não é o fato de não saber cozinhar que nos torna menores, não é o comprimento da roupa nem o decote que fala sobre nossa moral e ética. Não é nosso linguajar livre, recheado de palavrões que aliviam a alma, que vai dizer o nível cultural e social.
A nossa moral não é sobre um casamento na igreja e nem sobre casar virgem.
A nossa moral não é sobre ser separada, divorciada, ter filhos ou não.
A nossa moral não é sobre nossa opção sexual.
Não é sobre o estilo musical que ouvimos.
A nossa moral é sobre o que nos torna dignas perante a sociedade. É o trabalho, a generosidade, a humildade, a sabedoria, a empatia, são os valores que trazemos na bagagem. A construção ética está acima de qualquer fenótipo, qualquer exigência superficial em relação a dignidade.
Vamos novamente equiparar. Brasília. Senadores, deputados, ministros com seus ternos caríssimos. São bem apessoados. Primam pela família tradicional. As mulheres usam terno ou tailler. Tudo muito sóbrio. O Brasil é um dos países mais corruptos do mundo. Essa gente arrumadinha falando bonito, está nesse nesse exato momento desfrutando do nosso dinheiro. São corruptos, ladrões de colarinho branco.
Muitas pessoas se escondem em imagens recatadas, usando a cultura padrão pra esconder suas desonestidades. O que queremos aquí não é desvirtuar o assunto mas mostrar que essa coisa de padrão tem utilidade pública. É através desse padrão que somos reguladas. Um padrão moral nascido com o cristianismo impondo submissão à mulher e fazendo com que as mulheres se tornem inimigas. Quer acabar com uma resistência? Fácil. Coloque seus oponentes uns contra os outros. Eles não terão tempo de reagir contra o inimigo. Ficarão lá brigando entre sí enquanto o verdadeiro inimigo entra no campo de batalha e vai destruindo um por um. Eis uma ferramenta do patriarcado.
Por Chriscia Costa.
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Machismo no Rock e no Metal - Parte I
Por Chriscia Cross
Quem me conhece sabe que após um casamento abusivo me ví livre pra estudar música, fazer artes marciais e ser feliz.
Dedicava todo o meu tempo disponível aos estudos de música, fiz Villa Lobos, estudei com professores particulares de canto e guitarra. Parecia curada da depressão e da ansiedade. Comecei em uma banda modesta com letras de protesto e som punk. Não havia muito problema até uma letra ser rejeitada pelo baterista que era dono do estúdio. Ele era cristão e a letra protestava contra a corrupção religiosa. Entrei em outra banda som punk-thrash. Cheguei a fazer um show e foi aí que comecei a ter contato com a coisa toda. A maioria das bandas tinham essa coisa de 'rock é pra macho', 'pra quem toca sem camisa', pra quem urra mais grosso', 'nosso meio tem cerveja e coisas de homem'.
Eu tinha plena segurança que minhas composições eram boas e elogiadas ao passo que alguns integrantes mal sabiam ler cifras. Mesmo assim, algumas vezes quando me chamavam pra tocar em uma banda, o interesse era ter mulher pra chamar a atenção. Um adorno pra bandinha de machos deles. Fui entendendo como funcionava e comecei a rejeitar propostas. Rejeitei muitas pois analisando as falas, coisas do tipo: ' a gente quer uma integrante pra dar uma impulsionada na banda'. Tipo, caras vão ao show pra xavecar a mina da banda e isso é bom pra banda.
Meu sonho sempre foi ter uma banda de meninas mas como a vida é difícil, eu voltei a ficar muito deprimida. Em seguida, desenvolví um quadro de enxaqueca crônica que tenho até hoje. A medicação tira completamente a concentração, a memória vai pro espaço. Como se não bastasse o machismo, enfrentei também problemas de saúde. Passei por muitas bandas, sem me fixar em nenhuma. Vamos falar sobre o que ví e como sobrevivi:
Conheci meu namorado em uma banda. Começamos a compor coisas legais mas o líder da banda não gostou do fato de estarmos namorando e compondo pra banda. Ridicularizou nosso trabalho e me tirou da banda. Nota: Este sujeito não sabia nem ler um Dó na pauta. E eu meu namorado estamos juntos até hoje.
Estive em uma banda de playboyzinhos vikings. Como a banda era cover do Amom Amarth, eles viviam reclamando que não poderiam fazer a mesma performance porque os caras tocavam sem camisa como guerreiros e eles tinham uma mulher na banda. Nessa época estava começando a ficar muito doente e faltei alguns ensaios. Em um mês de início eles marcaram show e tive que tirar nove músicas para um show, porque o líder estava com pressa. Ele queria aparecer. Fizemos um show aos trancos e barrancos. O baterista esqueceu uma parte, o guitarrista solo se embolou. Mas eles tinham que reclamar do som da minha guitarra estar baixo, do meu equipamento e que toquei pro meu namorado que estava lá me dando força. Assim como as namoradas deles estavam no evento também mas não havia problema. Não entendí... Aiás, a gente entendeu sim né meninas!
Uma outra banda, tudo corria muito bem. Eu compunha para a banda e estavamos gravando um cd demo. Tudo bem mas... O vocalista se apaixonou (ou faltou senso e respeito né, já que eu sou comprometida). Claro, saí da banda e foi algo muito ruim. A banda me fazia bem, éramos todos amigos e a banda acabou por isso. Coleguinhas machistas vão dizer: 'Por isso que não pode ter mulher em banda'. É mesmo? No seu trabalho não tem mulher? Na escola não tem mulher? Ou seja, a culpa é sempre da mulher que está alí instigando ou a culpa é do homem que não tem limites nem ética?
Muitos emails, inbox, homens me parando na rua e dizendo que queriam montar um projeto com uma mulher. E isso me perturbava pois eles nem se quer perguntavam sobre minhas experiências e habilidades. Era só uma imagem mesmo. Tem disso. Mas é só dizer não. A raiva passa.
Bom, passei por muitas legais, outras não pude manter por conta dos problemas de saúde. É muito triste passar o mês estudando algumas partituras e te dar um branco na hora do ensaio. É mito triste querer estar na música mas estar agonizando de dor na cama. Bom é isso. Além de uma figura feminina está toda uma vida. Suas lutas, seu passado, seus sonhos.
Eu sigo gostando muito do metal. Essa é minha visão interna, em que estive envolvida. No próximo vou falar das grandes bandas e todo o mercado mundial. Vai ser show!
Última banda, Unconfined Souls, muito legal. A banda acabou após o desfalque de uma das guitarras:

Quem me conhece sabe que após um casamento abusivo me ví livre pra estudar música, fazer artes marciais e ser feliz.
Dedicava todo o meu tempo disponível aos estudos de música, fiz Villa Lobos, estudei com professores particulares de canto e guitarra. Parecia curada da depressão e da ansiedade. Comecei em uma banda modesta com letras de protesto e som punk. Não havia muito problema até uma letra ser rejeitada pelo baterista que era dono do estúdio. Ele era cristão e a letra protestava contra a corrupção religiosa. Entrei em outra banda som punk-thrash. Cheguei a fazer um show e foi aí que comecei a ter contato com a coisa toda. A maioria das bandas tinham essa coisa de 'rock é pra macho', 'pra quem toca sem camisa', pra quem urra mais grosso', 'nosso meio tem cerveja e coisas de homem'.
Eu tinha plena segurança que minhas composições eram boas e elogiadas ao passo que alguns integrantes mal sabiam ler cifras. Mesmo assim, algumas vezes quando me chamavam pra tocar em uma banda, o interesse era ter mulher pra chamar a atenção. Um adorno pra bandinha de machos deles. Fui entendendo como funcionava e comecei a rejeitar propostas. Rejeitei muitas pois analisando as falas, coisas do tipo: ' a gente quer uma integrante pra dar uma impulsionada na banda'. Tipo, caras vão ao show pra xavecar a mina da banda e isso é bom pra banda.
Meu sonho sempre foi ter uma banda de meninas mas como a vida é difícil, eu voltei a ficar muito deprimida. Em seguida, desenvolví um quadro de enxaqueca crônica que tenho até hoje. A medicação tira completamente a concentração, a memória vai pro espaço. Como se não bastasse o machismo, enfrentei também problemas de saúde. Passei por muitas bandas, sem me fixar em nenhuma. Vamos falar sobre o que ví e como sobrevivi:
Conheci meu namorado em uma banda. Começamos a compor coisas legais mas o líder da banda não gostou do fato de estarmos namorando e compondo pra banda. Ridicularizou nosso trabalho e me tirou da banda. Nota: Este sujeito não sabia nem ler um Dó na pauta. E eu meu namorado estamos juntos até hoje.
Estive em uma banda de playboyzinhos vikings. Como a banda era cover do Amom Amarth, eles viviam reclamando que não poderiam fazer a mesma performance porque os caras tocavam sem camisa como guerreiros e eles tinham uma mulher na banda. Nessa época estava começando a ficar muito doente e faltei alguns ensaios. Em um mês de início eles marcaram show e tive que tirar nove músicas para um show, porque o líder estava com pressa. Ele queria aparecer. Fizemos um show aos trancos e barrancos. O baterista esqueceu uma parte, o guitarrista solo se embolou. Mas eles tinham que reclamar do som da minha guitarra estar baixo, do meu equipamento e que toquei pro meu namorado que estava lá me dando força. Assim como as namoradas deles estavam no evento também mas não havia problema. Não entendí... Aiás, a gente entendeu sim né meninas!
Uma outra banda, tudo corria muito bem. Eu compunha para a banda e estavamos gravando um cd demo. Tudo bem mas... O vocalista se apaixonou (ou faltou senso e respeito né, já que eu sou comprometida). Claro, saí da banda e foi algo muito ruim. A banda me fazia bem, éramos todos amigos e a banda acabou por isso. Coleguinhas machistas vão dizer: 'Por isso que não pode ter mulher em banda'. É mesmo? No seu trabalho não tem mulher? Na escola não tem mulher? Ou seja, a culpa é sempre da mulher que está alí instigando ou a culpa é do homem que não tem limites nem ética?
Muitos emails, inbox, homens me parando na rua e dizendo que queriam montar um projeto com uma mulher. E isso me perturbava pois eles nem se quer perguntavam sobre minhas experiências e habilidades. Era só uma imagem mesmo. Tem disso. Mas é só dizer não. A raiva passa.
Bom, passei por muitas legais, outras não pude manter por conta dos problemas de saúde. É muito triste passar o mês estudando algumas partituras e te dar um branco na hora do ensaio. É mito triste querer estar na música mas estar agonizando de dor na cama. Bom é isso. Além de uma figura feminina está toda uma vida. Suas lutas, seu passado, seus sonhos.
Eu sigo gostando muito do metal. Essa é minha visão interna, em que estive envolvida. No próximo vou falar das grandes bandas e todo o mercado mundial. Vai ser show!
Aquí no primeiro show, eu tocava guitarra (banda se diluiu por ideologias diferentes punk x thrash, a amizade fica):
Última banda, Unconfined Souls, muito legal. A banda acabou após o desfalque de uma das guitarras:

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